(Juliano Costa dos santos)
Depois da chuva todod o pago se enternece
Ouvindo a prece do sabiá da laranjeira
O gado berra festejando a chuvarada
E a potrada se alvorota na mangueira.
Depois da chuva surge verde a pastagem
Linda miragem pra um gaúcho campesino
Um arco-íres que enfeita o céu do sul
Deixando azul as figuras de um destino.
Sou mais feliz logo após um aguaceiro
Que vem lavando a terra bruta do potreiro
E mais feliz sou quando a chuva vem deixar
Um novo tempo pra colher e pra plantar.
Benção divina que desaba sobre a terra
E que encerra o martírio da estiagem
Depois da chuva a vida enfeita-se de amores
Dando mais cores a esta bela paisagem.